LADRILHO HIDRÁULICO

Presença constante em palácios europeus no século XIX, o Ladrilho Hidráulico foi moda por aqui na época da imigração italiana, na década de 1920 (quem aí pensou no estilo retrô?). Em Belém (PA) ladrilho hidráulico é algo muito comum nos casarões antigos, o mesmo se dá nos antigos palácios europeus do século XIX. Atualmente, está sendo usado constantemente em ambientes residenciais e comerciais, mas são necessários alguns cuidados.

Para começar, o ladrilho hidráulico é um revestimento cimentício com porosidade na superfície, por conta dessa porosidade, é importantíssimo sempre aplicar uma resina, pois se não houver a hipermeabilização, ele encarde e absorve a gordura. Aplicada a resina, a limpeza se dá com água e sabão neutro ou pode-se usar cera incolor líquida (facilmente encontrada em supermercados).

O ladrilho hidráulico ainda hoje tem fabricação artesanal e é produzido peça por peça, algumas vem com diferença de espessura, problema que pode ser resolvido com argamassa. Outro cuidado que se deve ter é com a paginação. Um errinho em uma única peça já faz a diferença. Até mesmo o patchwork montado com ladrilho hidráulico precisa ser feito com atenção, acredite, dificilmente as peças são escolhidas ao acaso pelos profissionais, geralmente tem toda uma mistura de cor e etc. Quem enjoa das coisas com facilidade deve preferir os ladrilhos lisos ou em cores mais neutras, caso o contrário, prefira usar em pequena quantidade.

Tendo cuidado com esses aspectos, pode usar em piso, parede, teto e até tampo de mesa que fica lindo e nada parecido com casa antiga da vovó (só se você quiser!). Além do mais, é uma ótima opção para fugir das pastilhas e cerâmicas. Resolvi fazer esse post porque estou colocando ladrilho em um projeto de uma cozinha.

    Mas se você não está interessado em reformar, mas quer esses desenhos em estilo de ladrilho estampados na sua parede, no mercado já existem adesivos, que podem inclusive receber água! A geckostickers tem uns bem legais.

Nosso próximo post na categoria “fique sabendo”  vai falar sobre os azulejos. Continue acompanhando!

{fontes: letsdecor, xavel, ornatos e estadão}

Quarto inspirado em Peanuts | Gama DF 2013

Projeto de interiores + execução
Ano: 2013

PALETA DE CORES

Esse é meu quarto. O projeto foi criado com base em Peanuts, é um quarto temático sem exageros. As bolas na parede foram feitas com papel contact e o pôster foi criado por mim para download no blog opinião da designer. O quarto não tem armários porque o “closet” fica em um outro cômodo. A prateleira foi colocada estrategicamente para apoiar a bagunça deixada na cama antes da hora de dormir, mas quando tudo está organizado, ela serve para apoiar livros e enfeites. A porta foi decorada com tirinhas de um livro de Peanuts. Um quebra cabeça com algumas obras do meu pintor preferido complementa a “personalidade” do espaço.

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CONCRETO APARENTE

Pra quem acompanha revistas de decoração, mostras e referências de design de interiores na internet o post de hoje não é novidade. Paredes com efeito de concreto aparente viraram tendência e estão cada vez mais comuns nas casas dos brasileiros. Acho esse efeito interessante para investir no conceito high-low, já que o concreto aparente em si é um método construtivo (que é usado como acabamento mesmo estando cru). Li um post muito interessante sobre esse assunto AQUI. Se sua casa já está rebocada e pintada, ainda assim é possível obter esse efeito com cimento queimado e argamassa.

{Fonte: AQUI. Casa da Flávia Del pra – concreto aparente e estampas}

{Fonte: AQUI. Projeto de Guilherme Torres – Concreto aparente no conceito high-low}

{Fonte: AQUI. Projeto do Studio Casa de Guilherme Torres – Cimento queimado no piso e paredes}

Esse efeito (o acabamento) pode até ganhar outras cores, mas o cinza dá liberdade para encher de cor os detalhes (e ainda trocar tudo quando enjoar!). Mas pesquise por mão de obra qualificada, pois esse efeito pode ficar bem feio se for mal executado.

Gostam?

Até o próximo post!

Decoração inspirada em Amy Winehouse

Inspiração é o tipo de coisa que vem muitas vezes de onde a gente menos espera. Vi uma foto da Amy Winehouse recentemente e, não consegui pensar em outra coisa senão em usar as cores da fotografia em algum projeto. Tentei criar um conceito usando o método de colagem do polyvore e o resultado é a imagem abaixo, uma sala em tom de cinza, preto, branco e nude:

  Gostaram?

Até o próximo post!

Minimalismo: Faça o menos ser mais

“Menos é mais”, disse Mies Van der Rohe. Ultimamente, tenho visto muitas pessoas compartilhando no pinterest fotografia de ambientes minimalistas. Talvez só achem a fotografia bonita mesmo, mas comecei a gostar tanto da ideia de ter um ambiente “menos” que resolvi compartilhar alguns aspectos aqui com vocês.

 {Fonte: aqui}

O minimalismo ño design de interiores é um estilo um tanto difícil de executar, por uma questão funcional e conceitual. Não se trata de apenas deixar um ambiente sem nada e sim de tirar os excessos, mas quem é que vive hoje com pouca coisa por opção? Entretanto, a gente se depara com tanta poluição visual todo santo dia (internet, trânsito, propagandas, lugares lotados e etc) que eu penso ser interessante a ideia de chegar em casa após um dia estressante de trabalho e ter pelo menos um cantinho pensado com minimalismo, com menos. Esse “quase nada” em dose pequena é tão relaxante que, no meu caso, até ajuda na criatividade. Já em dose excessiva é deprimente.

E já que os elementos nesse ambiente serão poucos, vale investir nos mais belos (que muitas vezes são mais caros). Não precisa ser preto e branco (paleta que tecnicamente define esse estilo), cores também podem aparecer, mas o ideal é usar cores neutras. Tecidos lisos também ficarão melhores que os estampados.

 

Mais informações sobre o assunto, econtrei aqui e aqui.

Até o próximo post!

Workshop com o diretor de criação da Lumini

Ontem fui à um workshop com o diretor de criação da Lumini – o designer Fernando Prado. Ele falou de forma descontraída sobre iluminação e sobre a linha técnica e decorativa da loja.

Visitar a loja para conhecer esses produtos vale muito à pena! Aqui no post vou destacar as minhas principais paixões lá da linha decorativa (a linha técnica deles também é muito boa!):

Vinte2: É a minha preferida. Tem pé palito em madeira freijó, cúpula de alumínio em diversas cores e além da opção de mesa tem a opção pendente ( cujo pendente é regulado através de uma bolinha no próprio fio).

Led it be: O nome em si já conquista, lembra uma música dos Beatles: let it be. Como o nome sugere, ela utiliza a tecnologia led. Pode ser fixada tanto na parede quanto na cabeceira da cama e é exlente para leitura já que não esquenta (por causa do led) e seu facho de luz foi pensado para o uso no escuro, de forma a evitar incomodar a pessoa ao lado. A abertura do seu facho é inversamente proporcional a distância dela ao objeto: quanto mais próxima ao objeto menor é o seu facho e virse-versa.

Luna: É uma luminária semi-artesanal e foi inspirada nas fases da lua. Até virou um selo dos correios. Tem uma opção de piso e outra de teto, possui um anteparo orientável, que direciona e controla a intensidade da luz refletida.

 

Fool: Ela balança, mas não cai. Tipo João-bobo mesmo. Recentemente foi lançada na versão colorida. Ela foi projetada com uma cúpula bem leve (em feltro) e uma base mais pesada (em aço e aço inox). Pra quem prefere ela fixa, foi criado um acessório que a mantém fixa em pé ou fixa deitada. Além disso, tem dimmer sensível ao toque. Também tem a opção mini-fool.

    Não estou fazendo propaganda da lumini, só compartilhando com vocês o design deles porque tem um conceito realmente legal! Pra não prolongar muito o post, abaixo segue junto imagens e comentários de outras luminárias:

 

Clicando nas imagens vocês serão redirecionados para um link com a descrição completa de cada uma e suas especificações técnicas. A bauhaus 90 tem uma trava mecânica que permite regular sua altura, tem luz direta e indireta e opção de piso e de mesa. A piccolo se destaca por existir em diversas cores. A theodora foi a primeira experiência da Lumini com vidros e ela é de fato uma luminária muito elegante. Já a wish, me ganhou porque foi feita para ocupar pouco espaço na mesa de cabeceira (observem como a base dela é fininha).

Na palestra, todos rimos quando ele falou da Bossa, porque ela tem várias opções de tamanho, que ganharam nomes como bossinha, super bossa, big bossa e mini bossa. O que é ótimo, porque você tem várias opções de uso para o mesmo design: pé direito alto e espaço grande, espaço grande e pé direito baixo, pé direito baixo e espaço pequeno e por aí vai. A ideia dela é não ser uma luminária parada, tanto que tem mobilidade para direcionar a luz em vários ângulos.

Algumas outras coisas foram mencionadas na palestra, como o cuidado que se deve ter ao especificar luminárias de led para banheiros (porque como se trata de um circuito eletrônico, nem todas resistem ao vapor. Falou-se também sobre a sustentabilidade com o uso do led em lojas e espaços comerciais, onde necessita-se de luz por longos períodos. O led emite pouco calor, dessa forma, o uso do ar-condicionado não precisa ser alto. Ainda não existem leds que substituem de forma efetiva as lâmpadas incandescentes, mas estamos chegando lá.

O que acham das minhas escolhidas?

Até o próximo post!